30 de junho de 2013

Marmita Mania

É sabido que os portugueses têm levado cada vez mais marmitas para o trabalho e ainda bem que assim é, não só é um maneira mais saudável de almoçar mas também bastante mais económica.

Durante o meu estágio em Arquitectura comia uma sopa numa padaria perto do gabinete e levava sempre mais alguma coisa. Os meus colegas, iam sempre comer ao restaurante, até que perceberam que 5€ por dia numa refeição ao final do mês é uma valente sova no orçamento, então decidiram comprar um micro-ondas e eu acabei por o usar meia dúzia de vezes (infelizmente foi só no final do estágio que eles decidiram isso).
No estágio em Ensino, muitas vezes almoçava em casa, mas também usava o micro-ondas da sala dos professores e devo dizer que levar almoço para o trabalho não custa assim tanto, é tudo uma questão de hábito.


Portanto, a marmita é para mim essencial. Por isso quando soube do workshop Marmita Mania no Pavilhão do Conhecimento, fiquei logo interessada. 
Hoje às 15h lá estava eu no auditório do Pavilhão para aprender com o Chefe André Magalhães e a dietista Rita Jorge como preparar refeições rápidas, saudáveis e saborosas no local de trabalho. Adorei o workshop e aprendi imensa coisa e ainda tivemos direito a provar os pratos que foram confeccionados.

Aprendi no workshop como se prepara cuscuz, é tão fácil e prático e eu não fazia ideia como confeccionar! A senhora que estava ao meu lado acabou por perguntar se eu já tinha feito cuscuz e como eu não sabia nada sobre este alimento deu-me algumas dicas e indicou-me uma receita muito fácil de fazer e que é ainda melhor para guardar e comer ao outro dia, o prato chama-se Taboule, apesar de ter ficado com uma ideia geral de como se fazia o prato a senhora recomendou-me a procurar a receita na internet.
Depois do workshop fui até ao Continente do Vasco da Gama e comprei a revista do Continente de Julho, quando cheguei a casa, qual não foi o meu espanto quando vi a receita na revista!

A reter:
A dietista Rita Jorge referiu durante o workshop o livro de receitas realizado pela DECO com a colaboração da Associação Portuguesa de Nutricionista, Comer Bem é + Barato e podem fazer o download aqui.

Encontrei entretanto este blog A Marmita Lisboeta com receitas para levar nas marmitas e algumas dicas de cozinha.

Durante o workshop fiquei ainda a conhecer o Movimento Slow Food, num mundo cada vez mais rápido a comida também se tornou rápida e predeu-se o que de bom a cozinha pode oferecer: boa alimentação e bons momentos em convívio. 
Para saberem mais sobre este movimento podem ir aqui.

27 de junho de 2013

Quando tiver um filho, também vai ser assim! ♥


O Luiz Antonio, na sua mais pura inocência de criança, diz que os animais não são para comer, são para estarem de pé e felizes e que nós devemos cuidar dos animais e não de os comer.

Uma criança muito inspiradora ♥

26 de junho de 2013

Um dia parto sem pressa de voltar...

Um dia volto a fazer o Caminho de Santiago, mas desta vez sem pressas. Um dia parto dos Pirenéus em direcção a Santiago de Compostela. Um dia volto a fazer o Caminho de Santiago com a minha irmã do coração, mas da próxima vez vamos partir do Porto, ou de Chaves ou de Viseu e a paragem obrigatória será pernoitar no Convento de Herbón.

Um dia volto aos Açores, volto para a minha cidade dos Açores que sempre será Angra do Heroísmo, volto às lagoas de São Miguel, volto a passear no porto do Faial, volto a provar licor de amora no Pico,  volto para as praias maravilhosas de Santa Maria, mas um dia tenho mesmo que conhecer as duas ilhas que me faltam, o Corvo e as Flores.

Um dia faço uma road trip, sem destino, sem caminho traçado, apenas com um mapa para ir espreitando de quando em vez. Pode ser que nesse dia já tenha uma autocaravana e possa assim viajar como um caracol.

Um dia faço um InterRail. O primeiro será em Itália, depois seguira-se-ão outros, por Espanha e pelas capitais Europeias. Nesses dias vou dormir nos comboios e nas estações, vou andar com a mochila às costas (que para mim é a melhor maneira de viajar), vou contar o dinheiro para poder entrar em todos os museus e monumentos, vou conhecer catedrais, praças e miradouros. E o que para mim é obrigatório, mais do que conhecer os museus e monumentos é provar a comida típica de cada local.

Um dia parto sem pressa de voltar, vou ao sabor do vento conhecer novos lugares, novas pessoas, novos cheiros e novos sabores.

(para mim viajar é uma necessidade tão grande como dormir ou comer, mas infelizmente este será o segundo ano consecutivo que não vou viajar. o que me custa neste verão não é o facto de estar fechada em casa a escrever a tese, é ter a mochila encostada, é não poder planear nenhuma viagem, é não sair daqui e conhecer outros lugares.)

25 de junho de 2013

North Atlantic

Baseada numa história verídica passada na ilha do Corvo nos Açores, esta curta encanta pela simplicidade e emoções que transmite.
Após ter estado em vários festivais de curtas por todo o mundo, North Atlantic esteve entre os 10 finalistas do Youtube Festival (entre 15000 concorrentes).

24 de junho de 2013

Sabes que estás a ficar uma pessoa mais madura quando...

Nas discussões com o namorado em vez de fazeres uma tempestade num copo de água (como era da praxe), consegues respirar fundo, esperar um pouco e responder mais ponderadamente.

23 de junho de 2013

A lua

Hoje queria sentar-me contigo no telhado aqui de casa. Queria olhar para a lua ao teu lado. Queria partilhar um manta contigo enquanto sentia o teu calor junto a mim. Queria deitar a minha cabeça no teu ombro. Queria beijar-te tendo como testemunha do nosso amor a lua. 

Hoje queria partilhar este momento tão mágico que é olhar para a lua ao teu lado.


CineConchas 2013

Já tenho programa para as noites de quinta-feira, sexta-feira e sábado.


Nunca estive num cinema ao ar livre, mas o Jardim da Quinta das Conchas parece-me o local ideal (uma curiosidade foi lá o baptismo e o enterro de caloira quando estudava em Lisboa).

Inspiração



19 de junho de 2013

Happiness

Hoje reparei na enorme quantidade de frases sobre felicidade no meu álbum So True do Pinterest e como disseram aqui e muito bem, a felicidade é para ser pratilhada e por isso, cá vai disto.


















A pensar na tese até em sonhos...

Os meus sonhos são sempre uma grande confusão, estou num sítio e depois noutro, sou uma coisa e depois outra. Enfim, Freud havia de se ver grego para conseguir dar significado aos meus sonhos.

Resumindo o sonho desta noite, um grupo andava atrás de mim para me matar mas consegui fugir (não vos digo como, porque se souberem internam-me) e então tive que me tornar uma sem-abrigo para eles não descobrirem onde estava.

Mas a minha maior preocupação é que precisava de ir à Biblioteca renovar os livros da tese...

18 de junho de 2013

Das coisas que ele me diz... #4

As imagens que ele me envia por mensagem privada no facebook :)




"O limite do amor de mim a tender para ti é igual a infinito"

O que você faz pra ser feliz?

Gosto das publicidades que vão mais além do que apenas tentar vender a marca/produto, como é o caso deste anúncio brasileiro do Pão de Açúcar com a participação de Clarice Falcão.

Já conhecia a Clarice Falcão através da Porta dos Fundos, um canal no Youtube de comédia brasileira. Se não conhecem a Porta dos Fundos é hora de ir procurar no Youtube, aproveitem e pesquisem também por Clarice Falcão, adoro as músicas dela!


Agora a pergunta que se impõem:
O que você faz pra ser feliz?

17 de junho de 2013

Eu não fui ensinada por mágicos e feiticeiros...

Encontrei este post no facebook, apesar deste texto ser escrito por uma aluna do 12º ano, continuo a crer que muitos dos alunos e encarregados de educação consideram os professores culpados por esta greve e não o contrário.



"Estudo no 12º ano, tenho 18 anos. Sou uma entre os 75 mil que têm o seu futuro a ser discutido na praça pública.

Dizem que sou refém! Dizem que me estão a prejudicar a vida! Todos falam do meu futuro, preocupam-se com ele, dizem que interessa, que mo estão a prejudicar…

Ando há 12 anos na escola, na escola pública.
Durante estes 12 anos aprendi. Aprendi a ler e a escrever, aprendi as banalidades e necessidades que alguém que não conheci considerou que me seriam úteis no futuro. Já naquela altura se preocupavam com o meu futuro. Essas directivas eram-me passadas por pessoas, pessoas que escolheram como profissão o ensino, que gostavam do que faziam.
As pessoas que me ensinaram isso foram também aquelas que me ensinaram a importância do que está para além desses domínios e me alertaram para a outra dimensão que uma escola “a sério” deve ter: a dimensão cívica.

Eu não fui ensinada por mágicos ou feiticeiros, fui ensinada por professores! Esses professores ensinaram-me a mim e a milhares de outros alunos a sermos também nós pessoas, seres pensantes e activos, não apenas bonecos recitadores!

Talvez resida ai a minha incapacidade para perceber aqueles que se dizem tão preocupados com o meu futuro. Talvez resida no facto de não perceber como é que alguém pode pôr em causa a legitimidade da resistência de outrem à destruição do futuro e presente de um país inteiro!
Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?
Onde morava essa preocupação quando cortaram os horários lectivos para metade e mantiveram os programas?
Onde morava essa preocupação quando criaram os mega-agrupamentos?
Onde morava essa preocupação quando cortaram a acção social ou o passe escolar?
Onde mora essa preocupação quando parte dos alunos que vão a exame não podem sequer pensar em usá-lo para prosseguir estudos pois não têm posses para isso?
Não somos reféns nessa altura?               
E  a preocupação com o futuro dos meus professores? Onde morava essa preocupação quando milhares de professores foram conduzidos ao desemprego e o número de alunos por turma foi aumentado?

Todas as atrocidades que têm sido cometidas contra nós, alunos, e contra a qualidade do ensino que nos é leccionado não pode ser esquecida nunca mas especialmente em momentos como este!

Os professores não fazem greve apenas por eles, fazem greve também por nós, alunos, e por uma escola pública que hoje pouco mais conserva do que o nome. Fazem greve pela garantia de um futuro!

De facto, Crato tem razão quando diz que somos reféns, engana-se é na escolha do sequestrador!

E em relação aos reféns: não são só os alunos; são os alunos, os professores, os encarregados de educação, os pais, os avós, os desempregados, os precários, os emigrantes forçados... Os reféns são todos aqueles que, em Portugal, hipotecam presentes e futuros para satisfazer a "porra" de uma entidade que parece não saber que nós não somos números mas sim pessoas!
Se há momentos para ser solidária, este é um deles! Estou convosco*"

Já não acredito no poder das greves

Hoje é o derradeiro dia... Afinal os professores fazem ou não fazem greve, há ou não há condições mínimas para se realizarem os exames nacionais de Português e Latim, todos os alunos fazem o exame ou não?

A minha posição quanto a esta greve é auto-destrutiva. Uma vez que andei estes dois últimos anos a estudar para ser professora, tendo em conta que a oportunidade de conseguir um trabalho é ainda mais escassa do que quando comecei o Mestrado em Ensino e se mesmo assim conseguir trabalhar como docente, as condições vão ser cada vez piores, mais horas de trabalho, mais alunos por turma e a treta dos mega-agrupamentos e etc, etc, etc...

Era suposto tendo em conta tudo isto e muito mais, que eu estaria de acordo com esta greve, pois mas não estou. Porque basicamente, já não acredito no poder das greves.
Era durante a hora de almoço que a minha avó lutava por mais direitos na fábrica onde trabalhava, ia para a frente da fábrica e com faixas tentava chamar a atenção das chefias, e conseguiu.
Agora os professores saem à rua, os sindicatos organizam greves, os portugueses em massa saem à rua e o que acontece? Rigorosamente nada, ou então, vamos de mal a pior.

Para mim lutar contra as injustiças do governo, criando outras injustiças para os alunos não é de maneira nenhuma uma luta justa.

13 de junho de 2013

Ó meu rico Santo António

Este ano fiz as pazes com o Santo António. 

Este ano tenho o amor da minha vida de novo ao meu lado.

Este ano, meu rico Santo António, sou feliz!

11 de junho de 2013

#qual#é#mesmo#a#piada#disto#?

Eu#sabia#que#isto#de#ter#alunos#como#amigos#no#facebook#ia#dar#momentos#destes.
Parece#que#a#nova#moda#é#falar#assim#no#facebook. E#eu#ainda#estou#para#perceber#como#é#que#as#raparigas#não#se#fartam#desta#cena#!

10 de junho de 2013

Courgete Recheada com Atum

Esta foi a primeira receita que fiz de legumes recheados, e hoje já foi a terceira vez que fiz.
A receita foi retirada do blog As Minhas Receitas.


Ingredientes para 2 pessoas:

2 courgetes pequenas
1 lata de atum
1 tomate maduro
1 cebola pequena
1 dente de alho
1 colher de sopa de polpa de tomate
1 pé de salsa
1 colher de chá de oregãos
50g de queijo ralado
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Lave bem as courgetes e corte-as no sentido do comprimento. Com uma colher pequena escave o interior dos courgetes, sem as romper e guardando a polpa interior.
Coloque depois as courgetes escavadas num parto de ir ao forno e tempere-as com sal, pimenta e um fio de azeite. Leve a forno pré-aquecido a 180ºC cerca de 15 minutos para ir cozendo a "caixa" de courgetes.
Entretanto pique a cebola e o dente de alho. Leve um tachinho ao lume com um pouco de azeite e junte a cebola e o alho picado deixando refogar um pouco. Pique grosseiramente a polpa retirada da courgete e corte o tomate em cubos juntando tudo ao refogado. Envolva bem acrescente a salsa picada e tempere com um pouco de sal e pimenta, os oregãos e a polpa de tomate. Deixe cozinhar em lume brando cerca de 5 minutos.
Junte o atum previamente escorrido e envolva bem, deixando cozinhar mais uns minutos.
Retire agora as courgetes do forno e recheie-as com o preparado de atum. Polvilhe com o queijo ralado e leve novamente ao forno para o queijo derreter e dourar.
Sirva as courgetes com uma salada verde.


Aqui está o resultado final, courgete recheada, salada de alface e pepino e sumo de laranja natural.

E se nos levantarmos?

Simplesmente ADORO as novas publicidades da Coca-cola contra o sedentarismo.

E se nos levantarmos?


Muda as Estatísticas


Não quero com isto fazer publicidade à Coca-cola, porque eu não bebo  nem considero uma bebida saudável. O que eu gosto é da publicidade em si, do combate ao sedentarismo, o combate ao stress das cidades e à má alimentação.

9 de junho de 2013

O Consumo Feliz | Happy Consumption

Assim que fiquei a saber da exposição O Consumo Feliz no CCB, sabia que não ia tardar até ir a Belém. Hoje fui até lá e não me desiludi em nada! Pensar que todos aqueles cartazes de publicidade foram pintados à mão é de espantar!


A exposição O Consumo Feliz apresenta um conjunto de cartazes publicitários do século XX, cujos temas variam entre: moda, alimentação, automóveis, as duas Guerras Mundiais, a Guerra Civil de Espanha, higiene, beleza e etc.





8 de junho de 2013

HIMYM ou Big Bang Theory?

Não tenho paciência para ver séries aos bocados, gosto de ver logo dois episódios seguidos (no mínimo), por isso prefiro esperar que a série acabe para depois ver quantos quiser duma vez.

Agora que também já acabei o estágio e estou assim um bocadinho mais folgada, quero actualizar-me em HIMYM e Big Bang Theory. O problema é que estas são as últimas temporadas das duas séries e o meu grande dilema é que não sei qual começar a ver primeiro!

7 de junho de 2013

Aquele momento estranho em que os teus alunos te enviam um pedido de amizade no Facebook

Só fico a pensar: really? queres MESMO ser amigo no facebook da tua professora?! :O

Os tempos mudaram mesmo, eu lá queria ser amiga no facebook dos meus professores... Bem, pensando melhor, não me importava nada de ser amiga do meu prof de Ciências do 7º ano ou do meu prof de Oficinas de Design do 10º ano :P
E gostava mesmo de continuar o contacto com a minha prof de História de Arte do 11º e 12º :)

Mas não deixa de ser um tanto ou quanto estranho... Na verdade o ano passado quando me apercebi que alguns colegas que já davam aulas eram amigos dos alunos no facebook, cheguei a questiona-los sobre isso e sempre achei aquilo mesmo muito estranho.

Agora quando aconteceu comigo ao início estranhei e não aceitei logo o pedido de amizade, esperei até as aulas acabarem e pronto, agora sou amiga de 4 ex-alunos, no fundo também é interessante saber o que aqueles miúdos que estiveram um ano comigo vão andar a fazer daqui para a frente.

Todos os alunos que passam pela vida de um professor são especiais, mas os primeiros, como em tudo na vida, marcam sempre muito.

Que venham mais alunos, mais horas a preparar aulas e a avaliar trabalhos, mais reuniões de entrega de notas e intercalares, mais momentos de convívio na sala dos professores e muitos anos de serviço como docente...

Aquele momento embaraçoso no comboio Intercidades

Ontem na viagem Aveiro - Lisboa vim a ver o filme Take This Waltz, um filme romântico sobre a dualidade Amor/Paixão.

Tudo ia bem até que de repente uma cena de sexo explicito e eu ali com o portátil no meio do comboio, ainda tentei virar o ecrã para o lado da janela para ninguém ver, mas nessa altura passa uma pessoa no corredor para ir à casa-de-banho.

Raios partam as leis de Murphy!

6 de junho de 2013

E ontem foi o último dia de aulas como Prof. Estagiária

Se na passada quarta-feira foi o último dia de aulas na UA, esta quarta-feira foi a última aula como Prof. Estagiária.
Estava tão ou mais nervosa do que no primeiro dia de aulas. Tinha ainda muitos projectos dos alunos para montar ontem, mas no fim correu tudo bem.

Apesar de às vezes os meus alunos me levarem aos arames e ainda houve uma semana em que não me apetecia mesmo nada dar aulas, adorei esta experiência! Vou ter saudades destes miúdos.

Só queria era começar a trabalhar como Professora já em Setembro. 
Isso sim, é que era bom!

5 de junho de 2013

Daqui a um mês são 25 anos!

E eu ainda não estou preparada psicologicamente!
Nem completei a minha lista de 25 coisas a fazes nos 25 anos depois de fazer 25 anos. Sugestões? 


3 de junho de 2013

Gosto do pôr-do-sol

Se há coisa que eu gosto é do pôr-do-sol, das cores com que o céu fica, daquela pequena maravilha tão fugaz.

O pôr-do-sol é ainda melhor quando temos boa companhia. Ontem vi o pôr-do-sol na BioRia com a companhia de dois colegas e amigos.



P.s. Sim, é uma fotomontagem... Fomos tirando fotos à vez e esquecemos de tirar uma os três juntos.

Sei que filmes viste a semana passada... #14

E os escolhidos das últimas duas semanas foram...


Revolutionary Road
Em 2011 li o livro Revolutionary Road de Richard Yates, agora dois anos depois vi finalmente o filme.

Um jovem casal americano é considerado como um exemplo pelos vizinhos e amigos, mas na verdade escondem muitos problemas.
Este filme mostra a realidade americana nos anos 50 e os problemas reais de um casal que vive nos subúrbios. 









Birth
Se o seu marido morresse e 10 anos mais tarde, uma criança com 10 anos dissesse ser o seu marido, iria acreditar?

Neste triller psicológico Nichole Kidman é Anna, uma mulher prestes a casar e a esquecer a dor do passado, até ao dia em que um rapaz aparece e diz ser o seu falecido marido.
Ao princípio Anna desconfia, mas quanto mais está com o rapaz mais acredita que ele é o seu falecido marido.
Encontra-se então num dilema, esquecer o rapaz e casar, ou não casar?




The Diary of Anne Frank
No 9º ano li o Diário de Anne Frank, mas não me disse muito na altura, não sei se foi por ter lido aos bocados e espaçadamente, mas quando reli no 10º ano gostei mais do que quando li pela primeira vez.
Agora 10 anos depois, encontrei o filme na Biblioteca de Aveiro e decidi levar para casa e relembrar esta história.

Infelizmente a história não tem um final feliz, custa-me pensar que depois de 2 anos em cativeiro, bastavam mais uns meses e eram livres.
Anne Frank queria ser escritora e relembrada depois de morta, apesar de não o saber, conseguiu esse feito.


Frida
Conheci as obras da Frida Kahlo no 12º ano, no início foi difícil criar empatia com as obras desta pintora mexicana, mas agora depois de conhecer melhor a sua história, é sem dúvida uma pessoa inspiradora, não só pela sua vida como pelas suas obras.

Este filme ganhou dois óscares, de melhor caracterização e melhor banda sonora.









The Shawshank Redemption
Este filme foi-me recomendado e é sem dúvida duas horas muito bem passadas.
Dufresne (Tim Robbins) é acusado de ter assassinado a mulher e o amante e é enviado para a prisão com duas penas de prisão perpétua. 
Na prisão conhece Red (Morgan Freeman), ao longo dos anos a amizade entre os dois torna-se cada vez mais forte e quando Red perde a esperança de que alguma vez vá sair da prisão, Dufresne luta pela sua liberdade.

O filme foi nomeado para 7 óscares e é baseado no romance "Rita Hayworth and Shwsshank Redemption" de Stephen King.



Good Morning Vietnam
Gooooood Morning Vietnam! Quando penso no título só me consigo lembrar de como o Robin Williams, este actor maravilhoso, dava os bons dias na rádio onde trabalhava para os soldados americanos no Vietnam. 

Robin Williams é Cronauer um comediante da rádio militar americana, muito adorado pelos soldados, mas odiados pelos altos comandos militares.









Vicky Cristina Barcelona
Duas amigas americanas, numa viagem de férias de Verão a Barcelona, apaixonam-se pelo mesmo pintor Catalão, o problema é que ele tem uma relação tempestuosa com a sua ex-mulher.

Não sei muito bem o que dizer a cerca deste filme do Woody Allen, mas sei que estava à espera de melhor (já pareço a Cristina, não sabe o que quer, mas sabe o que não quer).





2 de junho de 2013

Beijo Origami

- Posso dar-te um beijo origami?
- Claro. Como é?
- É a dobrar.

1 de junho de 2013

Porque hoje é dia da criança - O amor de pais para filhos

“Dois, três, quatro anos, cinco talvez?
Não tem importância, diz-se que o amor dura sete anos. Vamos, sê honesta e responde-me. Serias capaz, durante sete anos, de te entregares a um indivíduo sem qualquer reserva, de dar tudo sem moderação, sem apreensão nem dúvida, sabendo que essa pessoa que amas mais do que tudo no mundo esquecerá quase tudo o que viveram juntos? Aceitarias que as tuas atenções e os teus gestos de amor se apagassem da sua memória e que a natureza, que tem horror ao vazio, preencha um dia essa amnésia com censuras e lamentas?
Sabendo que isso é inevitável, terias ainda assim a força de te levantares a meio da noite quando o amor da tua vida tem sede ou simplesmente um pesadelo?
Terias todas as manhãs vontade de lhe preparar o pequeno-almoço, de lhe ocupar os dias, de o divertir, de lhe ler histórias quando se sente aborrecido, de lhe cantar canções, de sair de casa porque precisa de apanhar ar, mesmo quando o frio se torna glaciar; e depois, ao chegar a noite, ignorarias o teu cansaço, irias sentar-te ao pé da sua cama para acalmares os seus medos falar-lhe do futuro que viverá forçosamente longe de ti? Se a tua resposta a cada uma destas perguntas é sim, então perdoa-me por te ter julgado mal, então sim, sabes realmente o que é amor.
- É da mamã que estás a falar?
- Não, minha querida, é de ti. Este amor que acabo de te descrever é o de um pai ou de uma mãe em relação aos seus filhos. Quantos dias e quantas noites passámos a velar por ti, a espreitar o mínimo perigo que te poderia ameaçar, a contemplar-te, a ajudar-te a crescer, a secar as tuas lágrimas, a fazer-te rir, quantos parques no Inverno e praias no Verão frequentámos, quilómetros percorridos, palavras repetidas, tempo que te foi dedicado. E no entanto, no entanto… a que idade remontam as tuas primeiras recordações de infância?
Imaginas tu até que ponto é preciso amar para aprender a viver apenas para os filhos, sabendo que se esquecerão tudo sobre os seus primeiros anos, que os anos que viverem provocar-lhes-ão sofrimento se falharmos na educação deles e na nossa entrega, que um dia virá, inelutavelmente, em que nos deixarão, orgulhos da sua liberdade.
Censuras as minhas ausências; mas conheces a amargura que se vive no dia em que os filhos se vão embora? Já imaginaste o sabor dessa ruptura? Vou dizer-te o que acontece: ficamos com cara de parvos à entrada da porta a ver-vos partir, a convencermo-nos de que nos devemos regozijar com esse voo necessário, que devemos amar a indiferença que vos impele e nos despoja da nossa própria carne. Fechada a porta é preciso reaprender tudo; mobilar as divisões vazias, deixar de ouvir o ruído dos passos, esquecer os estalidos tranquilizadores da escada quando chegavam tarde a casa e podíamos por fim adormecer tranquilamente, quando no futuro é necessário procurar o sono em vão, porque vocês não regressarão. Como vês, minha querida Julia, nenhum pai e nenhuma mãe retira de tudo isto qualquer glória, pois isto significa amar, e não temos outra escolha porque vos amamos.” 

As coisas que nunca dissemos
de Marc Levy