Goodbye Frebuary

Este mês não foi fácil, nada fácil... Melhor dizendo este ano tem começado ainda mais duro do que o ano passado. Agora resumindo este mês...

Porque para a frente é que é caminho...

Até Chia

Para mim a Vila de Oeiras tem um encanto tão grande, isto porque está cheia de memórias e das boas! Frequentei o Liceu de Oeiras (aka Escola Secundária Sebastião e Silva) e o que eu dava para voltar aqueles dias... Também andei no Agrupamento de Guias (Escutismo para raparigas) na Igreja Matriz de Oeiras e na passada quinta-feira voltei até lá para conhecer o restaurante/café Até Chia e não podia ter matado as saudades que tinha daquela vila da melhor forma.

A companhia foi um antigo colega do Liceu e não podia ter sido melhor, a última vez que estive com ele foi há um ano e antes disso foi só depois de termos acabado o Liceu mas é daquelas amizades que ficam em stand by e quando as retornamos nem parece que a vida nos levou por caminhos diferentes durante tanto tempo.

Quanto ao espaço, tem tanto de pequeno como de acolhedor, a decoração com o piano de canto e uma parte do tecto com a forma de teclas de piano foi dos motivos mais fortes para gostar tanto do espaço. Pedimos um chocolate quente acompanhado pelos Palitos do Marquês, o nome refere-se ao Marquês de Pombal, este é o único local onde os podem provar e vale mesmo a pena. O atendimento também é super simpático e explicaram-nos tudo sobre os Palitos do Marquês de Pombal. Até Chia, um local a revisitar muitas vezes.

Chocolate quente via Até Chia

Palitos do Marquês via Até Chia

Quando o amor saí de cena...

"Nos períodos de tranquilidade, pensamos sempre tê-los vencido.
Imaginamos que, a longo prazo, acabaremos por levar a melhor.
Que os afastámos para longe.
Para sempre e para nunca mais regressarem.
Mas raramente é isso que acontece.
Na maior parte das vezes. os nossos Demónios estão sempre presentes, escondidos algures na sombra.
Aguardando incansavelmente pelo momento em que iremos baixar a guarda.
E quando o amor saí de cena..."

in Estarás aí?

Guillaume Musso

Despedida do melhor salão de chá de Lisboa

Um dos meus grandes problemas é considerar algumas coisas como dados adquiridos, algo que vai lá estar sempre aconteça o que acontecer, por isso não é preciso fazer tudo hoje, posso deixar para amanhã, ou para o més que vêm ou para o próximo ano.

Se há um dado como adquirido que eu tinha era o salão de chá luso-japonês Castella do Paulo, do qual já falei aqui. Ali entre o Terreiro do Paço e o Campo das Cebolas, num cantinho que tem tanto de pequeno como de acolhedor encontrava-se o melhor salão de chá de Lisboa. E porque digo "encontrava-se", porque ontem foi o último dia do Castella do Paulo aberto em Portugal, parte para o Japão para abrir o mesmo tipo de negócio, com o mesmo nome. Tenho agora mais uma razão para ir a Tokyo (como se precisasse de mais razões).

E nisto de acreditar que o Castella do Paulo estaria sempre lá, teve como resultado nunca chegar a provar o famoso Castela (pão-de-ló dos Japoneses). Ainda assim não saí de lá de "barriga a abanar", ele foi chá verde japonês, choco-pan, meron-pan (pão de chá verde), e mais outros dois tipos de "pan" (pão em Japonês) com castanha e chocolate e creme com queijo.

Dilemas de uma quase vegetariana...

Já há algum tempo que não assinalava a Segunda Sem Carne, pois que hoje aconteceu mais um daqueles momentos que me pôs a prova e achei que seria bom retornar esta rubrica e contar outros episódios também eles caricatos (e dramáticos).

Depois de ter visto esta palestra e ter decidido parar de beber leite de vaca, exactamente na semana a seguir não tive tempo para tomar o pequeno-almoço em casa e tive que o tomar no bar do departamento da universidade e pedi o que é tão habitual para todos nós: uma torrada e um galão. Quando o empregado abriu o pacote de leite de vaca, caí em mim!

Uma cena relativamente parecida aconteceu-me o més passado, fui a um café e pedi um bolo e uma Ucal para o lanche, entretanto fui ao w.c. e lá dentro fez-se luz! A Ucal é feita de leite de vaca! Cheguei a tempo de trocar por um sumo, mas ainda estou a recuperar do choque de nunca mais beber uma Ucal! Oh meu Deus! É o drama e o horror, porque toda a gente sabe que não há melhor leite com chocolate.

Hoje é que tive um momento de fraqueza, estive quase quase.... A minha avó ainda não se convenceu que não como carne e de uma maneira ou de outra tenta sempre impingir-me carne. Hoje apareceu em casa com pão e presunto para o meu lanche. E outra vez: oh meu Deus! O que eu gosto de presunto e há quanto tempo não como presunto. Aquele cheiro já me estava a fazer salivar, mas com muito auto-controlo lá tapei o presunto e fui buscar manteiga. Nunca um pão com manteiga me soube tão desenxabido como hoje, foi sem dúvida uma prova de fogo.

Valentine's Day

Quem precisa de um namorado quando se tem os melhores irmãos? 

De manhã visita à biblioteca e conversa sobre amores e desamores com a irmã do peito, à tarde ver Downton Abbey e fazer panquecas com o irmão.

E no fim, foi um dia bem passado, porque o amor manifesta-se de diferentes formas e aquele que existe com base na amizade entre amigas e irmãos é o mais forte e o melhor.

Biblioteca, se prepare que eu vou lhe usar!

Ainda não chegamos a meio de Fevereiro e já li 5 livros! Mais um do que no ano passado. Hurra! Voltei ao meu estado normal (aka ratinho da biblioteca).

Os escolhidos até agora foram:

Sputnik, meu amor - Haruki Murakami

A Bruxa de Portobello - Paulo Coelho

Rapariga com Brinco de Pérola - Tracy Chevalier

O Diário de Bridget Jones - Helen Fielding

O Novo Diário de Bridget Jones - Helen Fielding

Tinha pensado dedicar este ano a algumas colecções que estão a meio como as crónicas de Allaryia de Filipe Faria, Ciclo da Herança de Christopher Paolini e começar a ler as tão famosas 50 sombras de Grey, até agora ainda não me dediquei a isso, mas não quero deixar passar mais um ano sem pôr fim a estes livros.

Começo assim a semana...

Sei que filmes viste a semana passada... #21

Agora em retrospectiva é que reparei que grande parte dos filmes de Janeiro foram biografias.

Love & Other Drugs

Vi este filme porque pensava que nunca o tinha visto, mas a meio do filme lá me lembrei que o tinha visto uma vez na televisão, pode é não ter sido completo...

Não é propriamente o meu filme preferido, mas gostei especialmente da relação entre o Jamie e a Maggie, a luta dele para vencer a doença dela e o profundo amor que ele tem por ela ao ponto de escolher viver com ela e acompanha-la nos momentos difíceis da doença dela.

Lincoln

Estava bastante curiosa para ver este filme que retrata a abolição da escravatura nos Estados Unidos pelo presidente Lincoln.
Uma vez que não conheço a história dos Estados Unidos, foi mais difícil entrar na história e perceber a sucessão de acontecimentos, mas devo apontar a personagem do presidente Lincoln que foi sem dúvida uma peça chave com a sua inteligência e sentido de humor, as pequenas histórias tão oportunas que ele relacionava com os acontecimentos é o que nos faz criar uma grande empatia com a personagem. De referir ainda que o filme ganhou o Oscar de Melhor Actor para Daniel Day-Lewis (Lincoln).

Walk the Line
Na verdade não conhecia o cantor John R. Cash antes de ver o filme, mas é daqueles músicos tão bons, mas tão bons que apesar das gerações todas entre mim e as músicas dele dei por mim a bater o pé e a dizer ao irmão mais novo: já não se fazem músicas como estas, e ele concordou.
O filme é uma biografia deste grande cantor, desde a sua infância, o seu início de carreira, a queda por causa das drogas e do álcool e a reviravolta que foi capaz de fazer graças aos amigos que o acompanharam.
Um filme imperdível com os actores Joaquim Phoenix e Reese Witherspoon no seu melhor, sendo que cada um foi nomeado para um Óscar mas apenas Reese ganhou o Óscar de Melhor Actriz.

The Other Boleyn Girl
Com o título em português "duas irmãs e um rei" este filme é baseado no livro homônimo.
As duas irmãs Boleyn, Anne (Natalie Portman) e Mary (Scarlett Johansson) lutam pela atenção e amor do rei Henry VIII (Eric Bana). Não sei dizer se é a Anne que leva a melhor, mas a verdade é que consegue manipular o rei de tal maneira que consegue tronar-se rainha de Inglaterra fazendo para isso com que o rei corte os laços com a Igreja Católica mudando para sempre a fase de Inglaterra e tornando o país protestante.
Nunca li o livro mas gostei bastante do filme, apesar de achar que em algumas partes o filme andava demasiado depressa, o que talvez não aconteça no livro.

A Bridget Jones é que sabe...

"Não vale a pena. Quando alguém nos deixa, para além de termos saudades, para além de desabar por inteiro o pequeno mundo que criámos juntos e de que tudo o que vemos ou fazemos nos faz lembrar dele, o pior é a ideia de que ele nos experimentou e no fim a soma total das partes que tem como resultado a pessoa que somos foi carimbada REJEITAR por aquele que amamos. Como é que não se há-de ficar com a autoconfiança de uma sanduíche dos Caminhos de Ferro Ingleses, desprezada?"

O Diário de Bridget Jones

by Helen Fielding

Ele voltou...

Os últimos dias não têm sido fáceis e adivinham-se outros tantos assim...