Post-it #11

"When looking for peace, don't look for love.

When looking for love, don't look for peace."

by Paulo Coelho

Just Go.

Lá vou eu fazer as malas que amanhã é dia de rumar à capital.

Ir a Lisboa nesta altura têm um gosto amargo. Já me cheira a Santos Populares, a sardinhas e broa, a manjericos,  a marchas e a noivas de Santo António e o pior é que não vou poder ver nada disto e este é já o terceiro ano que não festejo os Santos Populares em Lisboa.

Por falar em noivas, no sábado é dia de casório. Não do meu! Mas de um casal amigo que o tempo e a vida fez com que nos separássemos, mas que ainda assim ficou a amizade e por isso soube mesmo bem receber um convite para o casamento deles.

Hey Baby,

I think I wanna marry you ♥

Enjoy!

Selo #4 - Parte 2

E chegou o momento de descobrir quais as mentiras e verdades da Margarida.

1- A minha cidade europeia preferida é Londres - Mentira! E das grandes. Londres não é de todo uma cidade que me inspire a visita-la, aliás acho-a tão cinzenta. Gostava muito mais de visitar o sul da Europa: Espanha, França e Itália, principalmente esta última.

2- Toquei violino numa orquestra - Verdade! E esta, hein? ;) O ano passado comecei a aprender a tocar violino e em Julho a minha antiga escola de música fez como todos os anos o concerto da orquestra com todos os instrumentos da escola. Agora que mudei de cidade deixei o violino de lado e sinto tanta falta dele!

3- A primeira coisa que fiz aos 18 anos anos foi tirar a carta de condução - Mentira! Nem agora com  quase 24 anos (ai que não quero pensar nisso) ainda não tenho a carta e avizinha-se mais um ano sem ela.

4- Andei num rancho folclórico durante 6 anos - Verdade e com muito orgulho! Desde os meus 15 anos até aos 21 e se não fosse o facto de mudar de cidade quando acabei a licenciatura ainda lá estava. As pessoas do meu rancho são como uma família e hoje quando volto para a minha freguesia, gosto de ir visitar o meu rancho saloio.

5- Os meus amigos gostam de me ouvir cantar - Mentira! E com grande pena minha... É por isso que não toco guitarra a ninguém, porque tal iria obrigar-me a cantar e é melhor deixar as minhas cordas vocais quietas e dedicar-me apenas às cortas da guitarra e do violino.

6- Fui Guia (escutismo para raparigas) durante 3 anos - Verdade! E às vezes sinto tanto a falta daquilo! Olhando para trás nem percebo muito bem porque é que saí, é verdade que a minha patrulha não era muito unida e isso foi sem dúvida um factor. Mas guardo tão boas recordações daqueles tempos e continuo com um grande orgulho pelo Lord Baden Powell (fundador do escutismo).

7- Detesto falar ao telemóvel - Verdade, verdadeira! O que mais me chateava no estágio era os meus colegas "obrigarem-me" a atender o telefone, principalmente porque nunca era para mim, deviam achar giro fazer-me de secretária. Mas pelo menos sempre deu para me sentir mais à vontade, embora continue a não achar grande piada a falar ao telemóvel.

Associação Gaticão

Hoje, pelo segundo Domingo consecutivo, levantei-me às 7:20 da manhã para fazer voluntariado. Fui até à Associação Gaticão (que protege e ajuda animais abandonados), para ajudar na limpeza da mata e das boxes, mas fui antes de mais, para dar amor aos cães tão avidos por carinho. 

O meu dia vale mais, dei apenas algumas horas do meu dia, mas ganhei tanto! Ganhei o sorriso (sim, os cães também sorriem) e o carinho daqueles cães todos.

Já sentia esta necessidade de fazer voluntariado há algum tempo e como por acaso acabei por parar na Gaticão. Não quero vangloriar-me por fazer voluntariado, não se trata disso, mas sim de partilhar a satisfação que isso faz. Fez lembrar-me as palavras de um Padre do Porto numa conferência no CUFC (Centro Universitário de Fé e Cultura) da Universidade de Aveiro, em que dizia que o "valor de um voluntariado é como uma lâmpada, vale por aquilo que ilumina". 

E agora entendo melhor o que ele queria dizer. Dar é tão bom e por muito cliché que pareça é verdade, recebemos muito mais do que damos.

Deixo aqui algumas fotos tiradas com alguns cães da Gaticão numa sessão fotográfica com a Ana Galvão e o Nuno Markl.

A Adele, a menina da foto já está adoptada, embora ainda esteja na Gaticão, mas não é por muito tempo, o que é sempre uma boa notícia.

Conversas #2

Para o ex-namorado:

Eu - Então, ainda estás vivo?

Ele - Não sei. Estarei? O que é estar vivo? Será que estamos todos vivos? Porque vivo significa que existe morte, mas existe? Como saber isso? Alguns dizem que a vida é um sonho e que não somos mais que energia condensada em baixas vibrações com o intuito do universo se experimentar e testar a si próprio.

E ainda dizem que nós as mulheres é que somos complicadas!

Boas ideias

De boas intenções está o mundo cheio, o que é necessário mesmo é arregaçar as mangas e fazer alguma coisa para que este mundo dê mais um pulo. Gosto de ideias intreventivas, ideias que tornem um dia banal, num dia único. Ideias como os: Free Hugs, Sinal de Alarme, Projecto Amelie.

Hoje deixo aqui mais duas ideias:

Você já fez um amigo hoje? Diga não à inércia. SENTE-SE!

Fernando Conde, brasileiro, teve esta brilhante e simples ideia no âmbito do movimento Diga não à inércia. Se houvesse mais ideias assim, tenho a certeza que este mundo seria mais pacífico.

Estou disponível para falar de amor

Lorena Costa, também brasileira, desenvolveu o projecto "Estou disponível para falar de amor". Segundo a artista, a iniciativa deu-se devido a uma desilusão amorosa e a partir daí interessou-se por investigar as relações amorosas. Viajou por várias cidades com o objectivo de compartilhar e discutir sobre o assunto com desconhecidos.

Top 10 most read books in the world

A lista dos 10 livros mais impressos e vendidos nos últimos 50 anos.

1- A Bíblia Sagrada

Por mais estranho que possa parecer, já pensei seriamente em ler a Bíblia. Tenho uma relação com a fé e com Deus muito própria e um pouco por isso e por curiosidade, tenho esta vontade de ler a Bíblia.

2- Citações do presidente Mao Tse-tung de Mao Tse-tung

Não conheço.

3- Harry Potter de J. K. Rowling

Sem dúvida alguma os livros da minha juventude. Não tenho um livro da minha vida, mas livros que marcaram uma determinada altura da minha vida e o Harry Potter foi a minha companhia durante 10 anos (entre livros e filmes).

4- O Senhor dos anéis de J. R. R. Tolkien

Tentei por duas vezes ler o primeiro livro da trilogia, mas não consegui. Fiquei-me pelos filmes.

5- O Alquimista de Paulo Coelho

Se não foi o primeiro, foi um dos primeiros livros que li do Paulo Coelho e foi amor à primeira leitura. Paulo Coelho é para mim hoje uma inspiração, muito mais do que o meu escritor preferido.

6- O Código da Vinci  de Dan Brown

É engraçado quando olhamos para trás e lembramos-nos exactamente de quando lê-mos determinado livro. Estava no 12º ano, por volta de Abril, um pouco antes de ter estreado o filme. E agora fazem parte da minha estante os outros livros do Dan Brown, menos o último (por enquanto).

7- A Saga Luz e Escuridão de Stephenie Meyer

Conheci a saga muito antes de virar moda, numa das muitas horas que passo a ver livros em livrarias deparei-me com um dos livros da Meyer e gostei da história, mas são muitos os livros em que isso me acontece e depois desse dia nunca mais me lembrei dele, até ter estado na ribalta.

Como não gosto de modas, demorei muito tempo a ler a saga. Só comecei a ler depois de estarem cá fora já dois ou três filmes. Aliás, comecei a ler a escritora pelo Nómada e gostei tanto que fui experimentar a Saga e gostei! Gosto muito da maneira com a Meyer escreve.

8- E Tudo o Vento Levou - Margaret Mitchell 

Estava eu no 12º ano e a biblioteca do Liceu fez uma feira do livro com todos os livros muito antigos que tinham por lá. A Margarida comprou os dois volumes, mais ainda hoje estão à espera de serem lidos, mas hão-de ser!

9- Quem Pensa Enriquece de Napoleon Hill

Não conheço.

10- O Diário de Anne Frank de Anne Frank 

Li pela primeira vez no 9º ano e depois voltei a ler no 10º ano. Da primeira vez não gostei particularmente do livro, não estava ainda habituada a este tipo de leitura. No 10º ano, embora tenha sido apenas um ano depois, a ligação com a história foi mais forte.

O Diário de Anne Frank, ensinou que os livros têm alturas para serem lidos. Sei que se lê-se agora, iria gostar muito mais do que das duas últimas vezes.

Portanto, parece que li 5 dos 10 livros mais lidos nos últimos 50 anos, nada mau hein!

E vocês, já leram algum da lista?!

Selo #4

Mais um selo, mais um desafio!

E como eu gosto de receber coisas destas!

Obrigada Origami por mais uma vez te teres lembrado de mim. Gosto tanto de receber estes pequenos presentes, significa que quem passa por aqui gosta dos pedaços que vou deixando e isso para mim significa muito!

Desafio:

1- Dizer 7 factos sobre mim dos quais 3 são mentira.

2- Desafiar os seguidores a descobrir quais os 3 que são falsos.

3- Fazer um post uns dias depois a contar quais são mentira.

4- Passar o desafio e o selinho a 5 seguidores que considere merecedores.

As verdades e mentiras da Margarida:

1- A minha cidade europeia preferida é Londres;

2- Toquei violino numa orquestra;

3- A primeira coisa que fiz aos 18 anos foi tirar a carta de condução;

4- Andei num rancho folclórico durante 6 anos;

5- Os meus amigos gostam de me ouvir cantar;

6- Fui Guia (escutismo para raparigas) durante 3 anos;

7- Detesto falar ao telemóvel;

Hora de passar o selo a 5 seguidores:

Descobertas e Achados

Palavras Soltas

Por detrás das palavras

Fatia de Melancia

Suspiros à solta

Vamos ver se sei mentir bem! ;)

Na UA...

... vê-se com cada coisa!

Segundo consta, tenho que fazer o exame de português de admissão para o Mestrado agora em 20 de Junho ou 4 de Julho. Apenas e só, um ano depois de me ter candidatado ao Mestrado e depois de 8 meses de aulas.

Escusado será dizer que agora este é o tema de conversas e de piadas da turma toda.

O Departamento de Educação da UA, têm com cada pérola!

E a Margarida com toda a legitimidade que lhe é dada, pergunta: Já que assim como assim, não vou chumbar, será que posso fazer o exame em casa e mandar por fax?! Assim a modos como o Sócrates fez o exame de inglês?!

Digam-me...

... de vossa justiça.

Hoje ao ler este post do Pipoco Mais Salgado, fiquei a pensar: será assim tão piroso ter amor escrito no nome do blog?! :(


P.s. E o cor-de-rosa no blog, também é piroso?!

Hidalgo

Ainda estou com o coração apertado. Foi enquanto fazia zapping durante o lanche que tropecei neste filme que estava a dar na SIC. E sem perceber bem porque, prendeu-me e continuei a ver. O que me fez gostar tanto deste filme, foi sem dúvida a parte final. O amor que um homem pode ter por um animal é tão grande e puro, como recíproco. Quando um cavalo passa a ser um companheiro com o mesmo objectivo, é porque se tem um pedaço do céu. 

Ver no final dezenas de Mustangs selvagens a correr foi maravilhoso!

Gosto de filmes baseados em histórias reais e gostei especialmente de saber no final que esta história foi real.

P.s. Pronto eu confesso, o facto de o actor principal ser o Viggo Mortensen, também ajudou.

P.s.2 - Este filme fez-me lembrar o Spirit da Disney, os Mustangs são sem dúvida uma força da natureza! Espero que continuem sempre a correr com o vento como só eles sabem fazer.

Bioria

Este fim-de-semana o irmão mais novo veio passa-lo comigo. Porque já quero fazer o percurso de Salreu há muito tempo mas ainda não o tinha feito por falta de companhia, hoje foi o dia.

Começamos o percurso já um pouco tarde, por isso só deu para fazer 2km mais ou menos (ida e volta foram 4kms). 

Gostei tanto daquele percurso, tenho que lá voltar mesmo que seja sozinha. Aliás, nem sei como é que já estou aqui desde Setembro passado e ainda não tinha lá ido!

Ficam aqui alguns registos fotográficos.

Gostei especialmente deste banco.

P.s. Sai de casa e vêm para a rua!

Conversas

Para o irmão mais novo:
Eu - Podes ir mexer a panela, se faz favor?
Ele - Acho que já está.
Eu - Como é que pode estar se meti a massa há pouco tempo?
Ele - Já está a ferver!


Daí a bocado.
Eu - Podes ir mexer a panela outra vez?
Ele - Acho que desta vez é que está mesmo.
Eu - Como é que sabes?
Ele - A massa já está grande!

Coisas boas da vida #2

Já foi na quarta-feira passada, mas não podia deixar este acontecimento em branco: houve patuscada em casa da Ana.

E não fizemos por menos, houve entradas, prato principal e sobremesa.

Entradas:
- Paté de delícias do mar
- Paté de Sapateira
- Azeitonas
- Tostas
- Amendoins  


Prato principal:
- Esparguete à bolonhesa
- Salada de salmão

            

                                        


A sobremesa ficou a cargo do nosso madeirense:
- Banana no forno com gelado de baunilha                                 
                        

Para regar isto tudo, foram umas quantas minis e sangria, fiquei-me pela sangria mas até ensinei aquela malta a beber de cabeça para baixo! E para despachar a garrafinha que a minha mãe me deu, levei a garrafa com vinho do Porto.

Dizem eles que a próxima jantarada é na minha casa em tempo de aulas - "a casa assombrada"... (ou não)!

Mas gosto tanto da minha malta! São eles que fazem este mestrado valer a pena e sentir pela primeira vez o verdadeiro espírito académico.

Ontem...

...lembrei-me de Évora, daquele canto quase a chegar à zona industrial, a conhecida casa versão "caixa de sapatos" e tive saudades... 

Saudades de Évora. Saudades de ti. Saudades de ser feliz contigo.

Mas aprendi que as saudades têm um sabor agridoce.

Agora fico feliz por ter saudades.

Post-it #10

"Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos."

by Martin Luther King

Sem data

"Sei que aquele momento é único e passageiro porque está morto, sei que me vai ser tirado para sempre. Acordo ainda a ouvir a sua voz, clarinha. Acordo ainda a sentir o seu olhar sobre mim. Então, devagar, essa mágoa transforma-se no consolo de o ter tido por mais uns instantes. 

Veio lembrar-me aquilo que é importante. Dentro de um sonho, dentro da morte, veio falar-me da vida."

José Luís Peixoto,

"Sem data" in Visão

Pinterest

Hoje comecei a descobrir como funciona o Pinterest.

É um site como tantos outros onde é possível postar imagens das quais gostamos e dividi-las em pastas. Gosto da forma como o site funciona e das coisas tão bonitas que vamos encontrando por aqui...

Se quiserem seguir-me, o meu cantinho no Pinterest mora aqui.

Ainda esta em construção, mas promete ter muita coisa bonita!

E por ai, mais alguém que usa Pinterest?!

Os professores

Cada vez gosto mais do escritor José Luís Peixoto e da sua escrita: simples e ainda assim cheia de significado.

Para mim futura professora (?) esta crónica diz-me tanto!

Os professores

"O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.

O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casa decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.


Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.


Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, conta o nosso futuro. Resistindo, os professores pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.


Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início de cada aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.


Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.


Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança."

José Luís Peixoto

in revista Visão (Outubro, 2011)

Post-it #9

"Ter uma terra significa não estar sozinho, saber que na gente, nas flores, no solo, existe algo que também é teu, que mesmo quando não estás presente continua a esperar por ti."

by Cesare Pavese

Desabafo

Pouca sorte é quando nos oferecem um bilhete para o Rock in Rio, mas não podemos ir a Lisboa nessa altura!

Porque tenho tão pouca sorte?! PORQUÊ?!

Keep calm...

Será?! Como anda o tempo acho que vamos passar directamente para o Inverno...

São Pedro só queria dois dias de sol seguidos!

Selo #3

É tão bom saber que há quem goste de passar pelo meu cantinho!

Desta vez foi a querida Miss Lizzie do blog Me, Myself and Lizzie que me ofereceu este miminho! :)

Querida Miss Lizzie, espero que continues a flutuar tantas vezes entre os meus Pedaços de Amor, como eu flutuo quando visito o teu blog! :)

As regras do selo:

1. Mencionar quem passou o selo e seguir o blog.

2. Teres um papel activo nO Meu Olh@r do Mundo.

3. Comentares na página Selinho, quando aceitares o selo.

4. Encontrares 5 fotografias que representem os teus sonhos e descrevê-los.

5. Enumerares os blogs a quem vais passar o selinho.

Sonhos da Margarida:

1- Viajar! Quero especialmente ir ao Japão. Tenho tanta coisa que quero fazer naquele país do Sol Nascente...

2- Ser professora de Artes Visuais! É um sonho já muito antigo e depois do deslize que foi ter ido para a licenciatura em Arquitectura, encontrei o caminho para me levar a ser professora. Só resta é arranjar trabalho, visto que até o Sr. Primeiro Ministro me manda emigrar...

3- Ser mãe! Às vezes penso que este sonho esta tão longe, mas tão longe...

4- Ter uma biblioteca em casa enorme! Com um pé direito enorme e umas escadas como a biblioteca da "Bela e o Monstro". 

5- Viver sempre rodeada de quem amo e me faz feliz, bem como dos meus animais de estimação em especial do meu gato que tantas saudades tenho dele na minha casa em tempo de aulas...

Blog's escolhidos:

As arritmias do meu ser

Suspiros à solta

Passing hours...

Fatia de Melancia

Moleskine Virtual

É sempre difícil escolher a quem passar o selo, porque são muitos os blog's que me fazem perder tempo sem notar enquanto o visito. Se não gostarem de receber selos, avisem que eu não volto a passar.

Dia da mãe #2

O carro já partiu. Andamos sempre assim, entre encontros e despedidas. Gostei muito de passar este dia contigo e com o Quim. Ainda tivemos tempo para passear por Aveiro e mostrar um bocadinho daquilo que eu vejo todos os dias a caminho da universidade. Gosto disto, de partilhar aquilo que faz parte da minha vida quando não estás comigo. Ficou a faltar o Miguel, aquele filho desnaturado que se eu não lhe avisar para te ligar, bem podes esperar sentada.

Ainda não foi desta que fomos comer uma bela tripa de chocolate... Mas não ficou esquecida! Afinal de contas, ainda vou levar mais um ano em Aveiro por isso vamos ter mais oportunidades para isso, mas o que eu queria era poder ter-te levado a passear no moliceiro pela ria de Aveiro, outra coisa que há-de ficar para outro dia, por enquanto tivemos juntas e isso é que importa.

Hoje devia ter sido eu a mimar-te, mas foste tu que me mimaste. Recebi a minha prenda de anos adiantada (2 meses, é muito adiantamento)! Em resposta ao meu pedido no facebook decidiste dar-me o bilhete para ver o Pablo Alborán, obrigada mamã! Quando lá estiver tête-à-tête com aquele hombre, vou-me lembrar de ti! :)

Gosto muito de ti, mamã!

Beijinho*

Dia da Mãe

"Mãe, cada palavra que me ensinaste repete 

mil vezes o teu nome."

José Luís Peixoto,

in A Casa, A Escuridão

Nem sempre nos entendemos da melhor maneira, é inevitável quando duas pessoas são tão diferentes, quando eu queria um futuro para mim completamente diferente daquele que tu querias que fosse. Mãe, mas a vida é minha, não podes viver aquilo que não viveste através de mim. Eu sei, não era por mal, era por quereres o melhor para mim. Mas agora, apesar de tudo, sou feliz.

Em 23 anos que levo de ser tua filha, estivemos mais tempo separadas do que juntas, o que acabou por criar uma certa distância entre nós, sem que fizéssemos por isso, ou sequer que tivéssemos consciência de tal. Fizeste-me muita falta, mãe.

Mas porque quando a vida nos rouba um pedaço, tenta preencher com outros pedacinhos e por isso não tive uma, mas muitas mães. Desde as avós, a namorada do pai e até a mãe do Nuno. Guardo todas as minhas mães e tu também mãe, no canto do meu coração. Aprendi muito com cada uma delas, algumas deram-me carinho, outras ensinaram-me a enfrentar a vida, muitos conselhos recebi de todas elas e hoje sou aquilo que sou, graças a ti mãe e às minhas outras mães.

Obrigada por terem cuidado tão bem de mim, espero poder retribuir sempre todo o amor que me deram.

Feliz dia da mãe, minhas mães.

Não és tu, sou eu #2

Tenho um amigo dos tempos do Liceu que me faz rir até me virem lágrimas aos olhos e desabafar coisas que nem quero dizer a mim própria, resumindo: uma boa companhia para conversar.

Este moço anda com uns problemas de coração, ao que eu lhe propus "sacrificar-me" e ser "namorada" dele, para que a moça que gosta dele e que ele gosta, fique com ciúmes e se chegue à frente e deixe de andar no vai não vai.

Escusado será dizer que estava a brincar e ele sabia.

Mas bonito, bonito foi o que ele me respondeu:

"Não és tu, sou eu, temos objectivos diferentes, mereces alguém empenhado na relação e eu não to posso dar, estou mudado e já não sou a mesma pessoa que era."

Déjà vu! Se ele soubesse a quantidade de vezes que eu ouvi exactamente estas palavras! E não foi em brincadeiras... 

Será que os homens lêem todos o mesmo manual?!

P.s. Quando li o que ele me escreveu, até fiquei com uma lágrima no canto do olho de tanto rir! :)

Angústia de estar fora

"Quem sabe se o conto de Sophia não poderia ter tido um final feliz. Bastava que o casal não fosse de turistas que passam à procura, mas sim de viajantes que se deixam perder. Este homem e esta mulher trazem em si o peso de todos os sedentários do mundo e por isso recusam entregar-se a essa energia mística e a essa fé pagã de "A Viagem" que só um nómada saberia interpretar. Tudo na Natureza inspira serenidade e confiança: a água da fonte, a brisa dos pinheiros, as maçãs polidas e redondas, o rumor da terra sob o Sol, o ar verde e doirado. "Se não estivéssemos perdidos, esta caminhada seria uma viagem maravilhosa", diz o homem. O sedentário está perdido porque tem um destino que não encontra. O nómada não procura, encontra-se no próprio acto de viajar. É essa a diferença entre o turista e o viajante, é esse o sentido de Ítaca, é essa a riqueza de cada viagem."

Gonçalo Cadilhe, excerto da crónica 

"Angústia de estar fora" in 1 Km de cada vez

Coisas boas da vida...

As coisas boas da vida são simples. 

Basta ter a melhor turma de sempre! 

Nunca gostei tanto de uma turma como a que encontrei no Mestrado em Aveiro. Gosto especialmente das pessoas que fazem parte do nosso grupo que ultimamente têm tido eventos uns a seguir aos outros.

Hoje foi dia de sushi e soube tão bem! Soube bem pelo sushi, mas em especial por estar com eles, os meus fixes! :)

Obrigada ND!

Obrigada Ana e Lia *

Post-it #8

♥

Please Don´t Stop The Rain

"If it's gonna be a rainy day

There's nothing we can do to make it change

We can pray for sunny weather

But that won't stop the rain

Feeling like you got no place to run

I can be your shelter 'til it's done

We can make this last forever

So please don't stop the rain"

Please Don't Stop The Rain,

James Morrison